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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Citroen negocia com cinco pilotos para 2014...



Em entrevista esta semana ao francês Le Figaro, Yves Matton admite que a Citroen Racing está em negociações com cinco pilotos, confirmando também que existiram negociações com Thierry Neuville mas que estas não avançaram.

Questionado se a presença de Robert Kubica no Rali de Gales com um DS3 WRC será um teste para ingressar na equipa oficial, Matton esclarece que “isso era algo que estava previsto caso ele garantisse o título do WR2, mas nós achamos que ele merece já essa oportunidade”.

Matton admite que Kubica “é um dos candidatos, mas não está na pole-position para o lugar. Ele conta apenas com quinze ralis na sua carreira e como tal não pode ter estatuto de primeiro piloto numa equipa como a Citroen”.

Já no que diz respeito a Thierry Neuville, o homem forte da Citroen Racing diz que “já tivemos algumas negociações com ele, mas as mesmas foram terminadas”.

Depois de admitir conversas com Neuville, Yves Matton admitiu conversações com “cinco pilotos. Sordo, Hirvonen, Kubica e desde à algum tempo com o Mads Ostberg, assim como com o Kris Meeke”

A possibilidade de um jovem francês engrossar a equipa da Citroen também foi falada, mas Matton admitiu que “os jovens franceses ainda são algo inexperientes e precisam primeiro de passar pela WRC2”.

O chefe da equipe francesa disse tambem que tem sua equipe garantida até 2015, e que a crise entre o grupo PSA não afeitou o projeto da marca nem no WRC, nem no WTCC em que Loeb estreia ano que vem com o novo carro, por que a marca tem contrato com os Arabes da Abu Dhabi.

Nos resta apenas aguardar o desfecho das 3 equipes, Citroen, Ford e Hyundai na definição de seus pilotos, sendo que a VW já está com seus pilotos definidos...

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O WRC a caminho de Erechim...


Créditos ao Blog sexta marcha...



Diz o ditado que "onde há vontade há um caminho", e felizmente os apaixonados e devotados integrantes do Erechim Auto Esporte Clube, a começar por seu presidente, Roland Koller, piloto dos bons (e pai de piloto), também pensam assim. Em meio ao descrédito geral, muito embora façam hoje uma das principais manifestações automobilísticas da América do Sul, o Rally Internacional de Erechim – que trouxe ao interior gaúcho uma centena de duplas, do Skoda Fabia S2000 ao Lada Laika montado na base da pura garra – resolveram apostar no sonho de receber o WRC.

O leitor do blog acompanhou, aqui, a saga das candidaturas brasileiras defendidas com afinco junto à FIA para que uma das mais sensacionais modalidades do esporte aportasse por estas bandas, mas tanto a ideia de recriar o Rali da Graciosa, em Curitiba, quanto a de criar uma prova nova, entre Rio e São Paulo, esbarraram em dificuldades e não passaram do primeiro estágio. Tanto assim que nem se pensou em incluir o país no calendário, apesar da manifestada vontade daqueles que mandam em incluir o Brasil. Coincidência ou não, tanto o presidente da FIA, Jean Todt, quanto a francesa Michele Mouton, hoje uma das principais autoridades do WRC, aceleraram por aqui quando da primeira passagem do Mundial, nos anos 1980. E VW, Citroën, Ford e a estreante Hyundai enxergam com ótimos olhos a chegada a um mercado tão importante.


Erechim se movimentava silenciosamente, sob a "acusação" de estar distante demais de um grande centro, ou de não contar com a estrutura necessária para um evento de tamanho porte. Pura balela. O próprio ministro do Esporte, Aldo Rebelo, teve a chance de acompanhar a largada da prova válida pelo Sul-Americano e Brasileiro deste ano e ficou maravilhado com o que viu. Na Austrália, Itália ou Suécia, corre-se em locais muito mais inóspitos, fora de mão, e ninguém reclama. Sem contar que o formato do rali gaúcho é um dos mais enxutos que se tem notícia. Deslocamentos curtos, público próximo da ação e uma programação perfeita, que favorece inclusive a TV.

Depois de tanto ouvir, de deixar que outras candidaturas tentassem, a turma do EAEC agora joga sua cartada. Contratou a empresa de marketing de José Carlos Brunoro para assessorá-la no projeto e vai usar todo o capital de simpatia angariado com a Federação Gaúcha, a CBA, a FIA e as autoridades, municipais, estaduais e nacionais. E pretende transformar a edição 2014 num Pré-Mundial para aí sim, em 2015, fazer parte do WRC. Diante do que essa turma já fez, construiu e promoveu, eu diria que o caminho é mais do que certo, e a chance de sucesso muito maior que a das tentativas anteriores. Que tudo saia conforme o planejado; o Brasil tenha mais um Mundial e, já que sonhar não custa, que de repente um certo blogueiro, jornalista e piloto tenha então a chance de participar do que há de melhor em termos de rali. Dedos cruzados.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Neuville pode ser o N°1 da Hyundai

Thierry Neuville é a primeira escolha da Hyundai

Depois da noticia de que Kubica irá correr na Grã Bretania com um DS3, foi divulgada a informação de que Thierry Neuville é o piloto favorito da Hyundai para o Mundial de Rallis, conforme o diretor do programa da Hyundai no WRC, Alain Penasse, referiu: “Sinto que o Thierry quer ganhar tempo. Por enquanto, ele bloqueia o mercado, mas como é a nossa primeira escolha vamos esperar para definir os nossos pilotos”.

O responsável revelou, citado pelo site ‘DH.be’, que “o Thierry veio visitar a nossa fábrica na Alemanha. Foi capaz de discutir com a equipe, mostrou que está preparado para a nossa formação de 73 pessoas e é a melhor forma de o convencer”. Penasse alertou, contudo, que será complicado segurar o belga em 2014, pois “iremos aprender e treinar com o i20, antes da introdução do novo carro em 2015.

Neuville é neste momento a ‘chave’ do mercado de pilotos do Mundial de Ralis, tendo várias opções: permanecer na Ford M-Sport com estatuto revisto, mudar-se para a Citroën como primeiro piloto e com programa completo ou aceitar o desafio, bom salário e contrato de vários anos da Hyundai.

Façam suas apostas para a próxima temporada!!


terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ogier comemora titulo com vitória na França...



Sebastien Ogier confirmou a sua vitória no Rali de França, festejando dessa forma a conquista do seu título mundial com a vitória no rali da sua terra natal. Depois de nos dois primeiros dias se ter atrasado um pouco na luta pela liderança, ao ver Thierry Neuville destacar-se, o francês teve um último dia de prova praticamente perfeito, convertendo um atraso de 1,5s numa diferença de 12.2s a seu favor, face a Dani Sordo.

Quem julgava que o rali poderia ser disputado até ao fim, enganou-se, já que bastou a Ogier voltar ao seu normal para que os adversários ficassem sem hipóteses de vencer. Resta saber se Neuville, sem o azar do furo que lhe retirou a liderança e o fez perder mais de um minuto, conseguiria fazer face ao previsível ataque de Ogier. Essa sim, teria sido uma luta que poderia terminar com um desfecho diferente, e pelo que se tem visto se há um piloto que nos próximos tempos poderá incomodar Ogier, chama Thierry Neuville.

Jari-Matti Latvala terminou na terceira posição, depois de ter passado pela liderança da prova, provando uma vez mais que está cada vez mais adaptado ao VW Polo R WRC, e que a grande diferença que sentiu para Ogier desde o início deste ano se está a atenuar com a passagem do tempo.

Evgeny Novikov assegurou o quinto posto, na frente de um irreconhecível Mikko Hirvonen. Tudo bem que esta prova foi em asfalto, mas a verdade é que nem em pisos de terra o finlandês tem feito grande coisa. Andreas Mikkelsen e Mads Ostberg terminaram logo a seguir, enquanto Robert Kubica dominou por completo o WRC2, terminando em nono da geral, na frente do Fiesta WRC de Romain Dumas.

Sébastien Loeb despediu-se (será?) dos ralis com um capotaço no último dia de prova, numa altura em que lutava pela vitória no derradeiro rali da sua carreira e após seis meses sem competir em ralis, e praticamente um ano sem disputar ralis de asfalto, não contando com o Monte Carlo, que este ano esteve quase sempre coberto de neve e gelo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Nem Loeb, nem Ogier, deu Sordo no shakedown...


Dani Sordo, em seu Citroën, foi o mais rápido esta manhã no shakedown para o Rali da França-Alsácia, a contar para o Mundial de Rallis, numa especial de 3.8 km disputada no Parc des Sports-Hautepierre. O piloto espanhol fez um tempo em 2m36,5s, sendo 1,5s mais rápido que o segundo, Thierry Neuville. Mikko Hirvonen encerrou os três primeiros com o mesmo tempo do belga (2m38,0s). Sébastien Loeb, que fará em terras gaulesas o seu último rally, foi quinto, à frente de Sébastien Ogier e atrás de Jari-Matti Latvala.

Ao site oficial do WRC, Sordo mostrou-se confiante para o resto da prova: “o carro está bom e talvez a confiança que vem da vitória num rali, a minha primeira na Alemanha, esteja me ajudando. Isso da-me mais força, mas claro que não é tudo. Penso que a posição na estrada será importante aqui”. O espanhol irá para a estrada na quinta posição.

Com fortes possibilidades de se sagrar campeão já nesta etapa Ogier. Correndo em ‘casa’, o francês mostrou-se satisfeito após o shakedown, explicando que “foi um bom trabalho, porque se tivesse batido o meu fim de semana poderia ter terminado”. O Rali de França-Alsácia competitivo inicia-se às 15h00 (hora de Lisboa) com a Power Stage de Estrasburgo.

Para comemorar o final de sua carreira no WRC Sebastien Loeb juntamente com sua equipe Citroen, criaram uma decoração especial para o seu DS3. O carro (foto) é principalmente preto com estatísticas do piloto, incluindo o seu número de títulos mundiais, vitórias de rali, vitórias em etapas e pontos WRC, estampada em ouro nas laterais.

Rali de França-Alsácia organizadores fizeram esforços especiais para reduzir a quantidade de lama e cascalho arrastado para as etapas de asfalto por motoristas que cortam os cantos das curvas. Dentro de muitas curvas são revestidas por uma série de obstáculos pesados ​​para manter os carros sobre o asfalto e impedir que pilotos percam ou ganhem décimos de segundo de seu tempo cortando. Essas condições tornam-se cada vez mais escorregadias para os motoristas mais para trás da ordem de início como a sujeira se acumula na linha de condução. Thierry Neuville saudou a iniciativa. "A posição da estrada será importante, mas menos do que em outros anos. Os organizadores fizeram um bom trabalho nos cortes, colocando barreiras para impedir-nos de tomar cortes e arrastando lama para a estrada.

Tempos:
1º Dani Sordo Abu Dhabi Citroen Total WRT DS3 WRC 2m36,5s
2º Thierry Neuville Qatar WRT Ford Fiesta RS WRC 2m38,0s (+ 1,5s)
= Mikko Hirvonen Citroen Total Abu Dhabi WRT DS3 WRC 2m38,0s (+ 1,5s)
4º Jari-Matti Latvala Volkswagen Motorsport Polo R WRC 2m39,0s (+ 2,5s)
5º Sebastien Loeb Citroen Total Abu Dhabi WRT DS3 WRC 2m39,4s (+ 2,9s)
= Sebastien Ogier Volkswagen Motorsport Polo R WRC 2m39,4s (+ 2,9s)
7º Andreas Mikkelsen Volkswagen Motorsport II Polo R WRC 2m39,6s (+ 3,1s)
8º Evgeny Novikov Qatar M-Sport WRT Ford Fiesta RS WRC 2m39,9s (+ 3,4s)
9º Mads Ostberg Qatar M-Sport WRT Ford Fiesta RS WRC 2m40,6s (+ 4,1s)
10º Romain Dumas Ford Fiesta RS WRC 2m42,4s (+ 5,9s)
11. Tomas Kostka Citroen DS3 WRC 2m43,0s (+ 6,5s)
12. Martin Prokop Jipocar Ford Fiesta RS WRC 2m43,6s (+ 7,1s)