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terça-feira, 24 de abril de 2012

Muito esforço para participar do Maior Rally da América do Sul


Está chegando a hora de uma das mais esperadas provas de rali do continente e ninguém quer ficar de fora. Entre os dias 16 e 20 de maio, pilotos, navegadores, equipes e máquinas da América do Sul têm encontro marcado em mais uma edição do Rali Internacional de Erechim e quem vive a modalidade não quer ficar de fora. A competição que integra o calendário oficial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA): será válida como segunda etapa do Sul-Americano (Codasur) e primeira do Brasileiro, que vive novo momento com a chegada dos XRC, carros desenvolvidos a partir de modelos de rua, mas com o que existe de mais moderno no mercado para fazê-los superar os 200km/h nos trechos mais velozes. Os campeões mineiros de 2011, Alexandro Quim/Fábio Rennó, e o jornalista Rodrigo Gini (que vive a expectativa de iniciar sua terceira modalidade no esporte com um desafio inédito), trabalham pela chance de medir forças com duplas do exterior e dar um passo importante em seu aprendizado.

erechim-marinelli


Por conta das distâncias continentais do país – 1.480 quilômetros separam Belo Horizonte da cidade gaúcha –; dos problemas de logística e das limitações orçamentárias, transformar o projeto em realidade e fazer com que o Marinelli Team, uma das maiores vencedoras do rali brasileiro, e Minas Gerais sejam representados na prova gaúcha não é tarefa das mais simples. Mas quem faz parte do mundo do rali sabe que o lema é não desistir jamais. Com isso, uma corrida antes da corrida teve início, com a busca por apoio em várias frentes. E o maior incentivo veio da organização da prova, que espera contar com mais de 50 carros no grid, repetindo o sucesso dos anos anteriores, e se colocou à disposição para encontrar formas de viabilizar a participação dos Palios 16V, bem como de outros competidores do Sudeste. A equipe também se esforça para marcar presença e mostrar serviço longe de casa.

"Além de Ouro Branco, que é nosso quintal de casa e também recebeu o Sul-Americano em 2007, pensar em rali no Brasil é falar de Erechim e do Graciosa, em Curitiba. Pois nosso planejamento é justamente pensando em competir nas três, começando pelo que hoje é a maior festa da modalidade no país. Depois de muito acompanhar de longe, veio o desejo de encarar as especiais lendárias de Erechim, uma prova com nível equivalente ao de uma etapa do Mundial em termos de exigência, nível técnico e organização. E sentir de perto a atmosfera das milhares de pessoas da região que fazem questão de levar seu incentivo aos competidores e acompanhar toda a ação de perto. A equação não é das mais simples, mas trabalho e empenho para que tudo dê certo não faltarão – é como um imenso quebra-cabeças que ainda depende de várias peças para ser completado. Se montado, o resultado certamente será sensacional", explica Rodrigo, sub-editor de esportes do Estado de Minas. Quim, que representa a cidade paulista de Louveira e conta com o apoio da prefeitura, pensa do mesmo modo. "Erechim é daqueles ralis que toda dupla deve participar um dia. É um evento único, especial e sempre foi um sonho alinhar na prova. Estamos fazendo o possível para que seja este ano".